nestes dias de mais tempo para reflexão tenho tido pensamentos recorrentes sobre as escolhas da vida, seus ensinamentos e suas consequências. o acaso me brindou com este texto, que eu desconhecia, da teóloga e escritora Vera Cristina Weissheimer.
espero que gostem!
fazer escolhas
Viver
é, o tempo todo, fazer escolhas. Escolher seguir por ali ou por aqui,
rumar para o oeste e não para qualquer outra direção que indiquem os
pontos cardeais. É escolher abrir a porta e outras vezes fechar, é
escolher chorar algumas vezes, mas também rir tantas outras, é rir da
vida e de si mesmo. Viver é escolher e acolher as conseqüências dessas
escolhas como frutos que nos pertencem. Não escolher já é fazer uma
escolha, escreve Viktor Frankl. Quando portas forem se fechando diante
de nós, à revelia de nossa vontade, temos ainda, em nossas mãos, o poder
de escolher que atitude tomar diante do que nos aconteceu. Podemos ser
as vítimas do acaso, das mãos alheias, do destino, ou podemos continuar
sendo os escrivinhadores da própria história.
Se,
nesses momentos em que portas se fecham, dermos uma pequena chance a
nós mesmos e olharmos para os lados podemos ser surpreendidos com outras
portas se abrindo. A porta que é fechada gera um vácuo que abre outras.
Na pior das hipóteses, se não encontrar nenhuma porta aberta, haverá
janelas. E, algumas vezes, são essas janelas, que se abrem tímidas, que
nos convidam para dar uma espiada por entre as suas vidraças. E é
justamente ali que podemos enxergar algum horizonte.
Escolher
viver é tomar consciência de que é essa a vida que temos para viver e
que ela é por demais curta para ser vivida de forma pequena. Como saber
se estamos no caminho certo, se fizemos as escolhas certas? A vida nos
trará essas respostas.
Olá Ângela,
ResponderExcluirConcordo plenamente, todas as portas por que passamos são aprendizado, temos de aproveitá-lo e seguir abrindo portas para a felicidade.
Beijo,
Vânia
a vida ensina a todos, leva tempo, mas ensina. te amo!
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