domingo, 26 de agosto de 2012

para refletir: o ponto negro

nestes últimos dias tenho me esquecido de olhar para o resto da folha....e você tem olhado para o resto da folha??

 

Um ponto preto

Certo professor entrou na sala de aula e propôs uma prova surpresa. Todos ficaram assustados. O professor, como de costume, entregou a prova virada para baixo. Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta. Havia apenas um ponto preto no meio da folha.


O professor, analisando a expressão surpresa de todos, disse: "Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo." Os alunos confusos começaram a difícil tarefa.


Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas. Colocou-se em frente à turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, concentraram-se no ponto preto, tentando dar explicações plausíveis, por sua presença no centro da folha. Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse: "Esse teste não será para nota, apenas serve de lição".


Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto preto. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar. Mas, sempre nos centralizamos nos pontos pretos.


A vida é um presente de DEUS, dado a cada um de nós com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova. Os amigos que se fazem presentes. O emprego que nos dá sustento. Os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto preto. O problema de saúde que nos preocupa. A falta de dinheiro. O relacionamento difícil com um familiar. A decepção com as pessoas. Os pontos pretos, no entanto, são mínimos diante de tudo aquilo o que recebemos diariamente de bem e de bom. Mas, são eles, os insistentes pontos pretos, que povoam nossa mente.


É preciso tirar os olhos dos pontos pretos, só assim será possível enxergar a imensidão de coisas boas, de luz, de amor e bençãos que estão espalhadas ao seu redor.




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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

vagem do quintal

minha horta acabou...
estas vagens foram colhidas em maio e de lá prá cá não plantamos mais nada.

 
o marido prometeu preparar a terra para um novo plantio, mas não adianta ter pressa.
temos que espera esta seca passar.


 aqui parte da colheita

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domingo, 19 de agosto de 2012

pasta na manteiga e medalhão


desde 14 de maio só sufoco....
primeiro a minha queda, a cirurgia, a recuperação super lenta, difícil e dolorida.
ainda estou longe de estar recuperada, mas já faço bastante coisas. 
meu sonho imediato é poder prender meu cabelo, ainda falta força e extensão suficiente para isto.
dirigir, talvez somente no ano que vem, mas como dizia minha tão querida amiga Welze, vamos devagar...um passo de cada vez.
segundo, neste período da minha recuperação, foram 5 internações da minha mãe, todas em estado grave, dias muito complicados.
esta situação me pegou sem condições físicas e emocionais, mas felizmente pude contar com meu marido, filhos e com meu irmão, sou imensamente grata a eles.
confiante que esta maré passe logo, estou voltando a blogar, saudades imensas de vocês.
grata por não terem me abandonado.

para começar algo bem simples. 


não é nem receita é puro confort food para matar a saudade da comida de casa.
apenas parafuso cozido al dente salteado na manteiga e medalhão grelhado com manteiga de ervas.
puro alento!!


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domingo, 5 de agosto de 2012

para refletir com Jorge Luís Borges - instantes

tenho vivido dias muito duros, desde 08 de julho a saúde da minha mãe está muito complicada.
mas ela segue lutando, embora esteja na UTI e eu sigo ao seu lado.
me perdoem a ausência...

























INSTANTES

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida, claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas. Se voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas já viram, tenho oitenta e cinco anos e sei que estou morrendo.

(Jorge Luís Borges)

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